Marco Antônio Pina, o
Marco Antônio Pina, o "Magnata"

O cenário parcial do confronto entre Remo e Brasiliense (DF), válido pela oitavas de final da Série D, é preocupante para o time paraense. Se não bastasse a vitória do Jacaré, em Belém, por 2 a 1, e a consequente vantagem parcial na fase eliminatória, ainda há que se considerar a força do Brasiliense (DF) nos bastidores. O atual presidente do clube candango é o ex-senador Luis Estevão.

O vice-presidente do Clube do Remo, Marco Antônio Pina, o “Magnata”, observou que o Remo está atento ao movimento extraoficial para evitar qualquer tipo de prejuízo. Questionado sobre o assunto, Magnata foi claro.

“Sem dúvida nos preocupa. A gente sabe do potencial financeiro do presidente do Brasiliense (DF), que mesmo preso, não deixa de ser um homem rico. Até porque tem gente de confiança, trabalhando para ele”, disse.

No primeiro jogo entre as equipes, os remistas reclamaram de dois pênaltis, ignorados pela arbitragem. “Também estamos tomando nossas precauções, não é à toa que o nosso presidente está no Rio (de Janeiro), com o nosso advogado (André Cavalcante). Existem bastidores no futebol, é inegável, mas estamos preparados também para isso”, frisou.

Se quiser seguir na competição e continuar sonhando com o acesso à Série C, o Clube do Remo terá que vencer o Brasiliense (DF), em pleno estádio Boca do Jacaré, fazendo, no mínimo, 2 gols. O tamanho da missão não faz, entretanto, o dirigente prometer o pagamento de premiação extra, caso o Leão consiga completar a tarefa, com êxito.

“No último sábado, foram pagos os salários integrais. Não conversamos sobre premiação. Nós conversamos com o plantel, falamos sobre a partida, as chances desperdiçadas, oportunidade de sair na frente, mas não tem nada perdido”, disse Magnata. “Agora vai ser guerra! Não é mais batalha. É matar ou morrer”, completou.

Amazônia, 01/10/2014