Zé Antônio
Zé Antônio

O Remo fez ontem o último treino coletivo antes da viagem a Paragominas, onde enfrenta o time da casa na abertura das semifinais, amanhã. Logo após a atividade, o técnico Flávio Araújo divulgou a relação com os 18 jogadores que terá à disposição para a partida, com Thiago Galhardo e Zé Antônio inclusos. Enquanto o zagueiro treinou entre os titulares, o que pode indicar sua escalação, o meia participou da atividade no time de baixo, que venceu por 1 a 0 o coletivo, com gol de Branco.

O técnico do Remo, Flávio Araújo, lembrou que o conhecimento que semifinalistas têm um do outro, por já terem se enfrentado no campeonato, é válido até certo ponto, já que o mistério e a surpresa podem ser trunfos poderosos em partidas decisivas. Ontem, o treinador escalou o time do Remo para o coletivo com grandes semelhanças ao que iniciou a partida contra o Águia – apenas Val Barreto foi novidade, já que Leandro Cearense não poderá jogar. Porém, com a aparição de Galhardo entre os 18 que viajam amanhã, após o almoço, ainda é difícil dizer quem usará a 10, disputada por ele e Endy.

A zaga, porém, aparece como um setor onde a possibilidade de surpresas acontecerem é pequena. Ainda mais com a volta de Zé Antônio aos treinamentos. O zagueiro, que sofria de uma virose – até a suspeita de dengue foi considerada pelo Departamento Médico do clube – participou normalmente do coletivo de ontem. Para ele, optar por manter a zaga que vinha jogando é a melhor escolha. “Já são três jogos juntos e uma mexida pode fazer o time cair de produção. Não que o Henrique não seja um grande jogador, mas ele está voltando de lesão. O Flávio vai optar pelo melhor para conseguir o resultado. Acho que esta zaga tem mostrado nos treinamentos que é a melhor opção para agora”, disse o jogador.

Ter um concorrente pela vaga, como Henrique, é um estímulo também para o titular, que busca manter o nível das atuações e consequentemente a posição. Por isso, ele crê que o fato de o Paragominas ter a estreia de Charles Guerreiro é motivo de preocupação para o Remo – mais até que a presença da torcida adversária. “Falo por mim: quando chega um treinador novo, os outros jogadores querem mostrar seu trabalho, sua capacidade, o melhor de cada um. Eles vão vir com tudo para cima da gente e temos que nos preparar. A pressão da torcida adversária conta um pouco também, mas o time estando focado a pressão da torcida não interfere tanto. Se resolve é ali dentro de campo mesmo”, concluiu.

O Liberal, 13/02/2013