PSC 1x1 Remo (Gerônimo)
PSC 1x1 Remo (Gerônimo)

Quando o árbitro Heber Roberto Lopes autorizou o início da decisão do primeiro turno, Remo e Paysandu pareciam apresentar o avesso do especulado durante a semana. O Clube do Remo, dito mais cauteloso e retranqueiro, usou constantemente as laterais para invadir a área, principalmente com Thiago Galhardo, enquanto o Paysandu estudava a melhor maneira de contra-atacar.

No entanto, o camisa 10 azulino encontrou um certo Ricardo Capanema pela frente, que roubou a cena ao anular o meia em vários momentos. Do lado alviazul, sem dúvida, fez a diferença num time acuado até os 20 minutos de jogo, que aproveitava as bobeadas do adversário. Com ele e Eduardo Ramos mais à frente, o Paysandu conseguiu reverter o panorama do jogo, até então desfavorável.

O “maestro”, vale lembrar, mais uma vez esbanjou bom posicionamento, mas ficou devendo os toques precisos e acabou saindo, poupado até o próximo jogo. Outro destaque foi o próprio Iarley. O ídolo não conseguiu abrir espaço na defesa azulina, mas foi figura ofensiva desde a entrada até os instantes finais.

Do outro lado, mais uma vez o volante Jhonnatan mostrou o diferencial. A catapora que o afastou no início do campeonato não prejudicou o bom futebol do jovem, mais marcador do que articulador. O único a deixar certa decepção no ar foi o meia Thiago Galhardo, desta vez mais ofensivo pela direita, o que lhe rendeu a marcação cerrada de Ricardo Capanema, mas para o técnico, ainda sim dentro da função proposta.

“O meia de ligação atua tanto no meio-campo, quanto pelas laterais, isso na minha visão de jogo”, defende o técnico Flávio Araújo. No geral, Remo e Paysandu não tiveram heróis e vilões, mas sim jogadores oportunistas, que deram à última partida da final, um gosto a mais ao clássico Rei da Amazônia.

Diário do Pará, 25/02/2013

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