Flávio Araújo
Flávio Araújo

“Respirando com a ajuda de aparelhos”. Essa é a situação do Remo no segundo turno do Campeonato Paraense, após uma série de três derrotas consecutivas. Ciente desta realidade, o técnico azulino Flávio Araújo, após a derrota para o São Francisco, no domingo passado, em Santarém, lembrou que o jogo contra o Águia de Marabá será decisivo. Motivo pelo qual a torcida não pode “abandonar o barco”. Por isso, ele espera um Baenão lotado na noite de quinta-feira.

“O Baenão tem que estar lotado. A gente entende que o torcedor está em desespero. A gente quer corresponder ao que eles querem. Estamos sentindo muito tudo isso, mas o grupo tem que reagir e corresponder às expectativas da diretoria e do torcedor. Só depende da gente. A torcida tem nos ajudado, isso é inegável. Na quarta-feira (o jogo foi transferido para quinta) tem que continuar assim para que possamos garantir essa classificação”, convocou o treinador.

Com 9 pontos ganhos e ocupando a quinta colocação do returno, Leão Azul precisa vencer o Águia de Marabá para garantir a classificação às semifinais do returno sem depender de outros resultados. Em caso de empate, o time azulino terá que torcer para uma derrota por dois ou mais gols do Santa Cruz de Cuiarana para o Paysandu ou que a Tuna Luso seja goleada pelo Paragominas.

Sobre o desempenho de sua equipe na terceira derrota consecutiva na Taça Estado do Pará, Flávio Araújo elogiou a postura de seus jogadores no Colosso do Tapajós. Ele afirmou que o time remista lutou muito para conquistar um melhor resultado, mas acabou sentindo demais a “intranquilidade” causada pelos últimos maus resultados.

“O clima era de intranquilidade, pois o jogador quer acertar. A vontade é tão grande que às vezes atrapalha na hora do gol. Depois que sofremos os gols do São Francisco, nos abatemos um pouco. Isso é lógico, pois o atleta quando tem caráter se abate nesses momentos”, justificou Araújo, que tentou demonstrar otimismo em relação ao futuro da equipe no Parazão.

“Temos a nossa última chance e só depende de nós. A preocupação aumenta, mas acima de tudo tenho que passar confiança para esses atletas, para que eles joguem com moral elevado. Esse pensamento positivo, essa confiança e otimismo nós estamos passando para o grupo”, enfatizou.

O Liberal, 26/03/2013