Remo 2x1 PSC (Clebson)
Remo 2x1 PSC (Clebson)

Em um espaço de uma semana, o Clube do Remo se utilizou praticamente da mesma estratégia do primeiro jogo das semifinais para vencer novamente o Paysandu, nas semifinais do Parazão e pelo mesmo placar. Sem poder contar com três zagueiros, o técnico remista Flávio Araújo teria que abrir mão do 3-6-1, mas enganou-se quem pensou que Araújo retornaria ao 4-4-2 ou mesmo ao 3-5-2, improvisando um zagueiro.

Flávio Araújo surpreendeu a todos no primeiro jogo quando lançou o 3-6-1 e deu o famoso nó tático no técnico Lecheva. Com seis jogadores povoando o meio de campo, o Remo impediu as jogadas bicolor. No jogo deste sábado, não foi diferente. A única modificação foi o 4-5-1, mas o resultado foi o mesmo: dessa vez com cinco jogadores posicionados no meio, o Remo ganhou batalha no setor, a principal da partida e, assim, consolidou a sua vitória.

Ao longo do primeiro tempo, a marcação azulina era homem a homem. A articulação bicolor ficou prejudicada. Praticamente todas as sobras de bola eram do Leão. O Paysandu até tinha ela no pé, mas não conseguia avançar. Assim, Flávio desceu para os vestiários ganhando por 1 a 0.

Para o segundo tempo, Lecheva foi para tudo ou anda. Trocou Iarley por Rafael Oliveira no ataque, tirou um volante (Vanderson) e acrescentou mais um meia ao time, Alex Gaibu. A principio, deu certo. Em quatro minutos, empatou o jogo com o meia-atacante Djalma.

Contudo, Flávio já havia conversado com o capitão Henrique para reforçar a marcação homem a homem. O jogo ficou lá e cá. Tendo os contra-ataques como sua especialidade, Araújo renovou a sua dupla de meias: tirou Diogo Capela e colocou Thiago Galhardo; depois o cansado Ramon para deu lugar Clebson. Em um contra-ataque fulminante, Clebson que havia acabado de entrar, encerrou o placar da noite com um chute de fora da área.

Diário do Pará, 29/04/2013