Cicinho
Cicinho

O Clube do Remo pode receber um novo alívio nos cofres durante esta semana. Na sexta-feira passada (26/07), a diretoria azulina enviou, via Federação Paraense de Futebol (FPF), para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a documentação que comprova que o lateral-direito Cicinho iniciou a carreira nas divisões de base do clube. A intenção dos dirigentes é conseguir um percentual do valor da recente transferência do atleta da Ponte Preta (SP) para o Santos (SP), mas o caso do lateral não deve ser o único que pode render ao Leão.

A diretoria contratou um escritório de São Paulo, especializado em fazer varreduras de jogadores formados pelos clubes. Segundo o vice-presidente Maurício Bororó, o escritório já está trabalhando no caso de um jogador da Europa que pertence ao clube. “O escritório já começou a fazer uma varredura dos nossos jogadores. Tomamos conhecimento de que um jogador que está na Europa pode pertencer ao Remo e, se for comprovado, iremos receber”, revela.

De acordo com a lei, o Leão tem direto a 5% na negociação de Cicinho. “Já enviamos toda a documentação e esperamos que possa dar tudo certo porque vai ser um dinheiro que chegará em um bom momento. Na semana passada, em virtude da visita do Papa, a CBF praticamente não funcionou, mas acreditamos no bom senso da Confederação”, destaca o vice-presidente.

Embora esteja à frente das negociações, Bororó admite ainda não saber o valor que o Remo poderá receber. “Não sabemos por quanto ele foi transferido, só o que foi especulado na mídia”, conta.

A diretoria do Remo segue o exemplo da direção do Paysandu. Há pouco tempo, o presidente Vandick Lima viajou a Santos (SP) para cobrar o percentual referente aos direitos federativos do meia Paulo Henrique Ganso, transferido para o São Paulo (SP). Por ter tido participação na formação do atleta, o time bicolor conseguiu R$ 452 mil na transação.

Diário do Pará, 29/07/2013