Maurício Bororó
Maurício Bororó

Enquanto o Clube do Remo observa à distância o imbróglio entre o torcedor azulino Wendell de Souza Figueiredo – que entrou com uma ação na 1ª Vara Civil de Ananindeua pedindo a inclusão do clube na Série D do Campeonato Brasileiro – e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a diretoria remista corre atrás de recursos financeiros para pagar os salários atrasados de funcionários e dos jogadores.

Sem calendário para o segundo semestre até agora, a diretoria do Leão Azul ainda procura meios para conseguir dispensar os jogadores remanescentes, que disputaram o Campeonato Paraense desta temporada, mesmo com uma possível inclusão azulina na Série D, por medida judicial.

“Não podemos fazer uma coisa sobre o que não existe. Estamos acompanhando esta ação pela imprensa. Sabemos que o advogado da CBF está em Belém para recorrer da ação, então, não trabalhamos com o incerto”, diz o diretor Maurício Bororó sobre a esperança do clube de Antônio Baena na entrada na Série D nacional.

Por isso, o planejamento da diretoria do Remo é de dispensar todos os jogadores profissionais que não interessam mais ao clube, ficando com o elenco formado por quase sua maioria de atletas do Sub-20. “Primeiro temos que pagar os jogadores para poder mandá-los embora. Caso aconteça alguma coisa nessa questão (Série D), a gente traz eles de volta”, conclui Bororó.

Portal ORM, 10/07/2013