Henrique
Henrique

Um time com várias opções, mas ainda sem uma forma padrão de jogo. Essa pode ser a melhor forma de descrever o Clube do Remo até aqui no campeonato. O que vem mais agradando o torcedor do Leão em 2013 é a raça e determinação que o time vem tendo, superando, muitas vezes, a forma, classificada por alguns até como “feia” de jogar. Desde que o Corinthians (SP) se sagrou campeão no Mundial de Clubes, a tendência do futebol moderno é clara: o que importa é o resultado.

Se for para analisar nesse aspecto, o Remo, sem dúvida, é o melhor time do campeonato. Líder, sem ainda ter perdido nenhuma partida, tem o segundo ataque mais eficaz – com os próprios atacantes sendo os autores dos gols. Contudo, o técnico Flávio Araújo ainda parece buscar um padrão de jogo para essa equipe. Com um elenco de 25 atletas, o treinador tem sempre opções de sobra.

Em meio a tantas opções, o Remo pode acabar se perdendo. Atuando no 3-5-2 desde o primeiro jogo, apenas o setor defensivo mantém a mesma escalação. A única variação foi a entrada de Mauro no lugar de Henrique, quando este se machucou. O meio de campo está em constante mudança, com volantes, laterais e o meia armador, diferentes em quase todos os jogos.

A improvisação nas alas e no meio armador parece atrapalhar. Para o zagueiro Henrique, as contusões estão prejudicando uma sequência de escalação. Ele, inclusive, é vítima do mal. Ficou de fora das últimas quatro rodadas. “Sair em um momento de crescente é sempre prejudicial, atrapalha a nossa sequência, mas todos estão engajados em melhorar. Sabemos que o time precisa estar bem desde o ataque até a defesa. Acho que quando essas contusões cessarem mais, iremos estabelecer um padrão”, acredita Henrique.

Diário do Pará, 16/02/2013