Landu
Landu

O complemento da terceira rodada do Parazão acontece nesta segunda-feira (21/01), às 20h30, no Parque do Bacurau, em Cametá. Mapará e Leão se enfrentam na busca por posições melhores na tábua de classificação do Parazão. O Remo quer retomar a liderança do primeiro turno, que hoje está com o maior rival, o Paysandu. Já o Cametá tenta sua primeira vitória na competição e quer sair da vice-lanterna do campeonato.

O confronto de hoje será o reencontro das duas equipes que decidiram o Parazão de 2012. Leão e Mapará fizeram um jogo emocionante decidido nos minutos finais da partida. O título ficou com o Cametá, em pleno Mangueirão. Além disso, o jogo também marca a primeira partida do atacante Landu contra sua antiga equipe, o Clube do Remo.

Com 33 anos hoje, Landu participou do maior título da história do Remo, o Campeonato Brasileiro da Série C, em 2005. Ele revela o carinho que sente pela ex-equipe e diz que ainda quer voltar a vestir a camisa azulina. “Vou ficar no banco, mas devo entrar no segundo tempo e vai ser difícil enfrentar o Remo. Tenho um carinho especial pelo clube, por tudo que me proporcionou na minha carreira. Não fiquei rico, mas o fato de ser reconhecido pelo que fiz no Remo já torna esse time especial na minha vida. Quero uma nova oportunidade e quem sabe um dia voltar a vestir a camisa do Remo. Em 2012 estava tudo certo para voltar ao clube, mas um diretor barrou a minha contratação, sendo que já estava tudo certo com o presidente Sérgio Cabeça”, disse o atleta.

Perguntado sobre um possível gol no Remo, na noite de hoje, Landu diz que não irá comemorar e demonstra todo seu amor pelo Leão. “Não irei comemorar gol contra o Remo, no máximo vou imitar um grande amigo, mas comemorar mesmo eu não irei. Sinto um arrepio só de pensar em enfrentar o Remo. O Baenão foi por muitas vezes a minha primeira casa. Cheguei a morar na Toca do Leão em 2005 e fui muito feliz jogando no Remo. Não quero desrespeitar o clube que me abriu as portas no futebol”, ressalta.

Landu ainda revela que recebeu convite para jogar no Paysandu, maior rival do Clube do Remo, mas as negociações não andaram pelo fato de boa parte da torcida bicolor acreditar que ele tinha sua imagem vinculada ao time de Antônio Baena. “Recebi ligações do Louro, do Paysandu, para jogar o Paraense de 2012. Acertamos algumas coisas, mas não deu muito certo. Alguns torcedores não me viam com bons olhos na Curuzu por eu ter uma imagem de remista, mas encarei tudo isso normalmente e achei até melhor não ter jogado no Paysandu”, conclui o jogador.

Portal ORM, 21/01/2013