Flávio Araújo
Flávio Araújo

Seguindo o exemplo do Paysandu, o Clube do Remo realizou o treino desta sexta-feira (22/02) cheio de mistério. Após movimentar a equipe em um treinamento tático, utilizando o sistema de ataque contra defesa, o técnico Flávio Araújo solicitou o desligamento das câmeras que acompanhavam a movimentação. Após o pedido atendido, o treinador testou o elenco, por 30 minutos, em jogadas de bolas alçadas na área.

“As bolas paradas não são apenas uma arma do Remo. Em 99% dos clubes, esse tipo de jogada faz a diferença. São bolas decisivas tanto para o setor defensivo como para o ofensivo. Nos treinamentos, nós procuramos acertar o posicionamento para tirar proveito no jogo. Não gosto de jogar com o regulamento, até porque isso acaba confundindo muito a cabeça do atleta e a postura dele dentro de campo. Vamos em busca da vitória”, afirmou Araújo.

Quem pensa que o mistério ficou apenas no treinamento, se enganou. Faltando dois dias do segundo Re-Pa do ano, Flávio preferiu não confirmar a onzena que entrará em campo contra os bicolores. Ainda assim, o técnico do Leão afirma que a postura deve ser a mesma adotada durante a campanha no Parazão, quando venceu sete jogos em nove disputados.

“Definida 100% a equipe não está. Estou com duas dúvidas que posso mudar ou posso manter para o jogo contra o Paysandu. Realizamos uma boa semana de trabalho, com dois coletivos, e só vou definir a equipe 45 minutos antes do início do jogo. Uma surpresa ou outra, pode aparecer, mas não vamos mudar a característica da equipe.

Com a experiência de já ter disputado o primeiro Re-Pa da carreira, o treinador acredita em um mais equilibrado nesse domingo (24/02). Segundo Araújo, o clássico contará com duas equipes preparadas e conhecedoras do adversário.

“Hoje posso falar, com toda certeza, que o Clube do Remo está muito mais bem preparado para enfrentar qualquer disposição tática do nosso adversário pode levar a campo. Assim como o Paysandu conhece muito melhor o nosso time. Vou buscar explorar alguns pontos do Paysandu. Como já diria meu conterrâneo Jardel: ‘clássico é clássico e vice-versa'”, finalizou.

Globo Esporte.com, 22/02/2013