Henrique
Henrique

O que deixou o torcedor do Clube do Remo mais revoltado nos últimos jogos foi a forma que o time jogou, principalmente na derrota por 3 a 1 para o Paysandu, quando o maior rival sobrou em campo e teve chances de fazer até mais gols. O que todos se perguntam é: onde foi parar a garra azulina, marca registrada da equipe no primeiro turno do Parazão? Esse foi o principal questionamento da diretoria azulina aos jogadores.

O vice-presidente Zeca Pirão esteve presente nos últimos dois dias no Baenão. Para ele, o que aconteceu no último domingo foi uma fatalidade. Entretanto, juntamente com o departamento de futebol, o vice pede o retorno da “garra e determinação”.

“Conversamos e pedimos garra. Eles sempre demonstraram isso e foram reconhecidos pela torcida por determinação”, disse Pirão, que também não deixou de chamar atenção ao fato de alguns atletas, como Clebson, terem atuado com sintomas de gripe. “Isso foi um excesso de vontade de jogar o Re-Pa”, disse.

Porém, mais que isso, o zagueiro Henrique, que estava no banco de reservas, mas já volta ao time titular amanhã, tem uma tentativa de explicação. Para ele “parecia que o Remo tinha comido feijoada e o Paysandu, isopor”. “Nós estávamos pesados e eles jogando demais leve”, definiu. Henrique descarta qualquer tipo de sabotagem do time azulino. “Não existe trairagem e nem sacanagem de ninguém aqui. São todos pais de família e profissionais. O que aconteceu no domingo foi um dia que nada deu certo mesmo. Já conversamos e temos que esquecer isso”, diz.

O vice-presidente completou o pensamento de Henrique tranquilizando a torcida e, mais uma vez, garantindo que o título do Campeonato Paraense 2013 ficará na sala de troféus do Remo. “A derrota no clássico foi uma fatalidade que não vai mais acontecer. Essa foi uma cobrança da direção e, com certeza, daqui para frente esse grupo só vai dar alegria para o torcedor. A resposta vai ser dentro de campo, ganhando o Paraense, se Deus quiser”, deseja.

Diário do Pará, 20/03/2013