Acesso ao Mangueirão sofrerá mudanças neste Re-Pa
Acesso ao Mangueirão sofrerá mudanças neste Re-Pa

A partir de hoje, a empresa BWA – responsável pelas catracas e confecções dos ingressos para os jogos de Remo e Paysandu -, a diretoria bicolor e a Secretaria de Estado de Esportes (Seel) começam a promover mudanças nos portões de acesso do Mangueirão para o Re-Pa de domingo, que abre a final do primeiro turno do Campeonato Paraense. Uma das novidades é que o portão B3, antes destinado ao acesso de vendedores ambulantes, agora atenderá a torcedores portadores de meia-entrada e gratuidade.

No local, serão instaladas três catracas, sendo duas delas para o acesso de estudantes e a outra para o ingresso de idosos. No mesmo portão, haverá ainda cinco entradas para os torcedores que possuírem ingressos normais. As três catracas que serão instaladas no B3, destinadas ao acesso de estudantes e idosos, serão remanejadas de outros portões do estádio, que assim terão sua capacidade de acesso diminuída em uma entrada.

De acordo com o diretor do Mangueirão, Saulo Aflalo, atualmente 60 catracas eletrônicas são utilizadas em dias de grandes jogos no Mangueirão. O número é considerado insuficiente para atender a demanda de público em partidas como o clássico Re-Pa, o que acaba por provocar imensas filas de torcedores. Este, porém, é só um dos problemas registrados em partidas de grande apelo popular no local.

As catracas obsoletas costumam emperrar, normalmente com 15 minutos de uso, deixando de fazer a leitura dos ingressos. Com isso, pessoas mal intencionadas – que trabalham nos portões do Mangueirão – conseguem repassar a outros torcedores ingressos de quem já entrou no estádio.

Os problemas levantaram, na última segunda-feira, a possibilidade da substituição da BWA pela empresa SPR-21, que presta serviços à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em jogos da seleção brasileira mas, pelo menos para este primeiro jogo da final da Taça Cidade de Belém, não haverá mudança em função da falta de tempo hábil para a troca. “Fizemos uma proposta à SPR-21, mas até agora não recebemos resposta”, declarou o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes de Lima, autorizado pelos clubes a negociar com a empresa paulista.

Segundo o diretor bicolor Carlos Silva, um representante da BWA chegará amanhã a Belém a fim de verificar os problemas e tentar solucionálos, evitando assim o rompimento de contrato de sua empresa com Remo e Paysandu, que há tempos se queixam da BWA, mas que, ao mesmo tempo, não fazem nenhuma pressão para que a empresa resolva os problemas.

O Liberal, 20/02/2013