Val Barreto e Henrique
Val Barreto e Henrique

Ousadia ou cautela? Qual dessas duas posturas será utilizado pelo técnico Flávio Araújo? Em tese, o treinador possuiu até cinco opções de mudança. Alguns apostam em troca de volantes. Sairia Tony, após o escorregão no último jogo, para a entrada de Nata. Outros, contudo, querem a saída de Rodrigo Guerra, na lateral-direita, para dar lugar a Walber e Thiago Galhardo entrando no posto de Endy. Esta última a mais provável, já que seria apenas o retorno do dono da vaga.

De fato, o treinador só irá confirmar a escalação horas antes do início do jogo. Porém, duas, das cinco possíveis alterações, são inevitáveis e já estão confirmadas. Além de ter se contundido no primeiro embate, o meia Diego Ratinho vinha jogando improvisado na ala esquerda. Berg, lateral de ofício, retorna para equipe; suspenso, o zagueiro Carlinhos Rech abre espaços para Henrique.

O retorno de Henrique na zaga, aliás, é visto como positivo: nas quatro rodadas em que ele ficou de fora, a defesa azulina passou a sofrer um número elevado de gols. Henrique, no entanto, prefere achar que se trata de uma coincidência. “Vinha dando uma contribuição muito grande ali atrás. No momento em que saí, tínhamos a melhor defesa do campeonato, tendo levado um gol, contra o Cametá. Depois começamos a tomar gol, mas acho que não tenho nada haver com isso, porque o Mauro entrou muito bem. Os erros começam lá da frente e as consequências são para todos”, pontua, prosseguindo. “Mas o nosso torcedor pode ter certeza que não vamos tomar gol. Acabou esse apagão, esse sono que dá lá trás. Se a gente não tomar gol, os meninos lá na frente vão fazer os gols”, acredita.

Diário do Pará, 17/02/2013