Tragodara
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A montagem do elenco do Remo custará mensalmente ao Clube do Remo em torno de R$ 150 mil. É o que diz o diretor Sérgio Dias. “Trabalharemos com essa faixa”, diz. A conta é bem acima da do ano passado. Pelo menos era o que os cartolas da época diziam. Em 2012, a folha do início do ano bateu R$ 70 mil. Independente disso, para 2013, fora a renda dos jogos, a nova diretoria azulina confia em novos patrocinadores, além dos já tradicionais, como a rede de lojas Yamada, banco Banpará e a operadora de telefonia Claro.

“Nós já temos diversos patrocínios e estamos procurando novos. Temos visitados vários lugares que nos recebem muito bem e estamos confiantes. Já fomos, inclusive, à Seel (Secretária de Estado Esporte e Lazer) para ver se a gente consegue mais uma ajuda por lá”, revela o diretor. Com elenco praticamente fechado, os azulinos estão tranquilos. Apenas um lateral-direito e o tal camisa 10 são as prioridades para esse plantel de R$ 150 mil. “Nosso camisa 10 está dentro dessa realidade”, garante Dias, que lembra que, além disso, quatro atletas da base serão integrados ao elenco principal após o final da Copa São Paulo, final de janeiro.

Entre os mais cotados, alguns deles são novos ao torcedor azulinos: o atacante Guilherme, o volante Nadson, o zagueiro Gabriel, o meia Willian; e os já conhecidos Alex Ruan, lateral-esquerdo, e Jayme, atacante.

União é a receita para dias de glória

Entre os atletas que vestirão a camisa do Remo, um sentimento sempre aparece: a união. “Já trabalhei em times em que uns nem olhavam em sua cara, mal davam ‘bom dia’, ‘boa tarde’. Aqui está sendo diferente. Todo mundo tá unido. Então, se nos times em que nem se falava uns com os outros, conseguimos o objetivo, tenho certeza que aqui vai dar tudo certo”, expõe o zagueiro Henrique.

O volante Tony também segue o mesmo raciocínio do companheiro. “Aqui está se formando um grupo só, não tem esse negócio de estrelão. É um time do professor Flávio (Araújo, técnico)”, afirma o volante.

Porém, a diretoria do Leão insiste em adquirir um jogador com patamar financeiro mais elevado, o famoso camisa 10, que possa ser o maestro do time. “Estamos procurando esse jogador há um certo tempo, mas todos pediram um valor financeiro muito elevado para a gente, mas não abrimos mão de ter esse jogador. Até o início de janeiro, devemos fechar com um”, conta Sérgio Dias.

Mesmo sendo intitulada como contratação de peso, não há um clima ruim. Os jogadores que estão desde o início de dezembro no Baenão afirmam que o fato não prejudicará o grupo. “A diretoria quer o melhor do grupo, então eles sabem o que estão fazendo. Se o cara vier pra somar, com o mesmo pensamento que o nosso, vamos abraçar ele”, diz o meia Edilsinho.

Diário do Pará, 30/12/2012