Edilsinho
Edilsinho

No Baenão, a cada novo jogador que chega, as justificativas se repetem quando surgem as indagações: “Por que escolher o Remo nesse momento?”. Ontem, com o mais novo contratado, o meia Edilsinho, não foi diferente. Vindo do Vilhena (RO), o atleta demonstrou bastante entusiasmo e elogiou o ambiente que cerca sua nova casa. Chegou fazendo média com a torcida. “Me arrepio só de imaginar essa torcida”, disse.

Edilson Pereira dos Santos é baiano, tem 31 anos, passagens por clubes como CRB (AL), Moto Club (RO), além de experiência no futebol de Honduras e Guatemala. Chega sob indicação de Flávio Araújo pelo seu desempenho no Brasileirão da Série D desse ano com a camisa do VEC: o meia foi artilheiro do time com seis gols, dois deles, por sinal, marcados contra o Remo, mas ele ainda promete mais.

“Na verdade, aquela partida (contra o Remo) não é um parâmetro. Se não me engano, o jogo foi em uma quarta-feira e já estávamos classificados. Era uma ocasião diferente. Não podíamos nos desgastar por causa do mata-mata. Tenho fé em Deus que posso render muito mais”, confia. Agora, o que ele deseja é deixar seu nome gravado na história “de um clube grande”. “Estou muito feliz de ter vindo para o Remo, para esse Remo, nesse momento”, enfatiza. Veja os principais trechos de sua entrevista coletiva.

Como foi a sua negociação com Remo. Por que você decidiu jogar aqui em 2013?

Tinha um grupo de empresários procurando algo para mim no Nordeste, mas quando apareceu a oportunidade de jogar no Remo, não pensei duas vezes. Fiquei muito feliz de vir para o Remo e para esse Remo, nesse momento. Porque desde o momento que contrataram o professor Flávio (Araújo, técnico), deram um passe muito grande. Ele é um profissional muito grande. Joguei contra ele e sei da sua história, da sua trajetória.

O que você sabe da torcida do Remo?

Joguei quatro anos pelo CRB (AL) e sempre vínhamos aqui. Era uma torcida fora de série, acho que tá entre cinco maiores do Brasil em termos de renda. Quando anuncia qualquer joguinho, é 10 mil pessoas. Tenho que treinar para dar o retorno que eles merecem. Chega a me arrepiar. Fiz dois gols contra o Remo e não vejo a hora da torcida vibrar pelo meu gol. Tenho fé em Deus que vou dar alegria para esse torcida.

Você está saindo do Vilhena (RO) e vindo direto para o Remo. Qual a diferença que existe entre os dois clubes?

Não dá para comparar. O Remo tá vivendo esse momento agora, mas é uma equipe grande. Tem uma torcida que poucos clubes têm, muitos jogadores vão passar a vida toda e não jogarão com o público que o Remo pode proporcionar. Então, é o que eu falo: é motivante estar aqui.

Diário do Pará, 13/12/2012