PSC 1×2 Remo (Sub-17)
PSC 1×2 Remo (Sub-17)

É sempre bonito ver a festa que os garotos fazem após uma conquista importante. Foi assim na manhã deste domingo (26/12), quando o time Sub-17 do Remo sagrou-se bicampeão estadual (2019-2021, já que não tivemos competição em 2020) em campanha invicta, que culminou com triunfo sobre o Paysandu na decisão.

Os azulinos venceram as duas partidas pelo mesmo placar, 2 a 1, em confrontos realizados na quarta-feira (22/12), no Baenão, e domingo (26/12), na Curuzu.

A comemoração é mais do que justa até pelo grau de dificuldades que as divisões de base enfrentam. Os meninos lutam contra a falta de estrutura adequada e as raras oportunidades de ascensão à categoria profissional.

Nos últimos anos, a formação de atletas adquiriu uma relevância ainda maior pela carência de atletas jovens e qualificados nos principais clubes do Estado. A necessidade ficou escancarada quando o Remo foi buscar nas divisões de base do Atlhetico (PR) o lateral-esquerdo Raimar.

Apesar da desconfiança generalizada, foram os garotos revelados em casa que quebraram o galho em situações críticas da campanha azulina na Série B deste ano. Quando os titulares superlotavam o Departamento Médico do clube, a saída foi olhar para o “almoxarifado”. Ronald, Warley e Tiago Mafra entraram na equipe e fizeram boa figura.

No Parazão da categoria, a coisa se complica a cada ano. Os problemas começam pela pouca visibilidade e o baixo nível técnico da competição. O torcedor só toma conhecimento quando a disputa entra nas fases decisivas, passando a merecer atenção maior da mídia esportiva.

Mais do que os títulos conquistados, o que realmente importa é a revelação de jogadores. Nem todo mundo que trabalha com as categorias formadoras parece ter consciência disso, focando mais nas vitórias do que na evolução dos meninos. Garimpar atletas é tarefa que exige dedicação e método, compreensão e persistência.

O desenvolvimento técnico dos atletas deve merecer acompanhamento meticuloso, com a observação das características mais destacadas de cada um, levando em conta também o perfil físico e as habilidades naturais.

Nas partidas decisivas, alguns garotos chamaram atenção em ambos os times, demonstrando potencial para alcançar sucesso no ramo. O setor ofensivo do Remo conta com jogadores de qualidade, como os meias Ramires e Solano e os atacantes Stuart, Santos e Pedro Victor.

O time bicolor, apesar das 2 derrotas na decisão, mostrou alguns valores que devem ser observados com atenção. Os laterais Juan e Valdiran e os atacantes Alisson e Júlio César tiveram boas atuações.

Blog do Gerson Nogueira, 27/12/2021

12 COMENTÁRIOS

  1. O importante é ter base e lançar no time profissional, o campeonato paraense é pré temporada para esses meninos se firmar como jogador profissional para série C e não trazer jogadores abaixo nível técnico. Olha os exemplos de Pikachu e Roni e outros por este Brasil a fora.

  2. Tem vários moleques bons de bola no time sub17 do Remo, o menino Pedro Victor é matador, muito bom também o garoto franzino Gabrielzinho (habilidoso, veloz e atrevido).

  3. O Ronald e o Curuá merecem serem titulares neste time do Remo só o obsoleto Bonamigo não enxerga isto, Ronald ganhou um troféu de melhor jogador no jogo contra o Vila na CV. mas Bonamigo insistia no inútil Siqueira, lamentável.

  4. ESTAMOS SENDO ENGANADO TORCIDA POR UM FALSO PRESIDENDEZINHO DE POUCA FE FABIO ENGANA TODOS.

    TUME QUE ESTÁ SENDO MONTADO É APENAS PRA SUPRIR AS MERDAS 2021. ACORDEM. JÁ!!!!

  5. Fico feliz em saber que mesmo com pouca estrutura para a base, o Remo segue na liderança dessa mudança. Já temos CT, alojamento, dentista, nasp e fisiologista não só para o profissional, e sim a todos os jovens do clube, hoje está em evidência o Sub-17, mas temos bons valores no sub 20 e nas categorias mirins. É trabalho de médio e longo prazo, mas alguns desses jovens serão muito bem aproveitados pelo clube, alguns jogando e outros se fazendo caixa.
    Parabéns ao Bentes e diretores, pois antes esses jovens treinavam em campo de areia society e agora tem espaço pra desenvolver o futebol.
    Parabenizo também aos treinadores da base que fazem papel fundamental na busca desses valores, não sei se sabem, mas o Ronald jogava na base do rival, e foi dispensado, um treinador da base viu o talento do jovem e o trouxe ao leão.

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