Manoel Ribeiro
Manoel Ribeiro

Reforma administrativa, fomentação de renda, transparência financeira, zelo com os alicerces históricos e propostas de elevação relativa à imagem com terceiros. Em ano de eleição, os tópicos listados são comuns dentre os candidatos que irão concorrer à vaga de chefe de estado.

Por isso, é provável que o torcedor possa ter confundido a introdução, mas é que, na realidade, até o mês de novembro, o que mais irá se ouvir falar nos arredores do Clube do Remo são justamente assuntos do gênero, já que, assim como o país, a instituição passará por eleição para a escolha do seu próximo presidente e os postulantes ao cargo já começaram a surgir.

O pleito deverá ocorrer na segunda quinzena de novembro e ainda não há nenhuma chapa oficializada. Porém, nos bastidores, os interessados já iniciaram as movimentações. O principal nome até o momento é o de Fábio Bentes, atual membro do Conselho Deliberativo (Condel) e que já foi vice-presidente azulino na gestão de André Cavalcante, em 2016.

Nas redes sociais, Fábio Bentes tem tido o nome aprovado, especialmente pela postura quanto à possível modernidade que traria ao Leão. Na prestação de contas da gestão de Manoel Ribeiro, no final do ano passado, Bentes foi um dos que votou contra a permanência da administração atual.

Quem também deverá concorrer é Marco Antônio Pina, mais conhecido como “Magnata”, ex-diretor de futebol e vice-presidente na gestão de Zeca Pirão. Essa será a segunda vez que o advogado deverá se candidatar ao posto, embora na primeira tenha desistido na última hora. Desta vez, Magnata deu a entender que irá disputar mesmo a eleição.

André Cavalcante, que já ocupou a cadeira presidencial em um mandato-tampão de apenas 9 meses, também poderá surgir como opção nas eleições de novembro.

Com o discurso de unir o Remo, o fato é que os nomes acima serão todos – teoricamente – de oposição. A priori, apenas dois nomes aparecem como candidatos de apoio à atual gestão. São eles: o próprio presidente Manoel Ribeiro, que acenou com a possibilidade de tentar a reeleição; e o seu vice-presidente, Ricardo Ribeiro que, por divergências, segue licenciado do cargo desde o final de 2017.

Para Ricardo, que ainda não confirmou sua candidatura, independente de quem for assumir, precisa ter conhecimento de gestão.

“Acho que, além do dinheiro ou de qualquer outra coisa, é preciso saber o que fazer e como fazer. Me preparei para a função, mas não consegui ajudar. É possível, sim (concorrer), mas temos que aguardar e avaliar tudo”, disse.

Torcida não se anima com pré-candidatos

Embora sem a oficialização de nenhuma chapa para as eleições presidenciais no Clube do Remo, os nomes que estão sendo ventilados para o cargo máximo, no geral, não agradaram a torcida azulina. O principal motivo pela insatisfação é referente à falta de reciclagem, uma vez que todos os prováveis candidatos já fizeram parte de administrações passadas pelo clube.

A falta de reciclagem e de nomes novos é um dos problemas, na visão dos torcedores, pela ineficiência histórica dentro e fora de campo.

“Esse é um problema no Remo. Sempre são as mesmas pessoas, gente de dentro. Não tem renovação, cabeças novas, aí fica difícil tomar partido”, frisou o torcedor Vinícius Aires.

Apesar do receio, uma parcela da torcida ainda encara que o conhecimento interno pode ser um diferencial, mas as formas e práticas de gerir o clube precisam ser diferentes.

“Quem entrar agora, não vai querer errar. A gente queria que um nome diferente aparecesse, mas não é de todo ruim. O que não pode é insistir nos mesmos erros de sempre”, alertou a torcedora Rita Moura.

Quem pode tentar a presidência azulina em novembro?

Fábio Bentes

Atualmente membro do Condel azulino, Fábio é profissional de marketing, área na qual já ocupou cargo no Remo. Também já foi vice-presidente na gestão de André Cavalcante, em 2016. Nas redes sociais, tem chamado atenção pela positividade da torcida.

Marco Antônio Pina, o “Magnata”

Ex-vice-presidente azulino na gestão de Zeca Pirão (2013/14). “Magnata” também atuou no Departamento Jurídico da equipe e, como diretor de futebol, no primeiro ano da atual gestão de Manoel Ribeiro.

André Cavalcante

Presidente em um “mandato tampão”, Cavalcante é um dos nomes que poderão tentar o cargo nesse ano. Por ter tido pouco tempo na função em 2016 (apenas 9 meses), André também aparece com um nome promissor e tem boa aceitação pelo que fez administrativamente no mandato anterior, embora tenha falhado no futebol.

Manoel Ribeiro

Atual presidente da instituição, Manoel deve tentar o seu 6º mandato no clube. Embora indeciso nos últimos dias, o fato é que o cartola ainda segue com expectativas de continuar no cargo.

Ricardo Ribeiro

Principal nome para assumir o Remo ligado a atual gestão, pela capacitação adquirida. No entanto, por conflitos internos, abdicou da função de vice-presidente. Mesmo “em cima do muro”, é provável que Ricardo venha, agora, com o desejo de assumir o papel principal.

Diário do Pará, 23/08/2018

5 COMENTÁRIOS

  1. É bom saber que os candidatos ou pré candidatos tem experiência administrativa dentro do Cube. Eu Felipe Vilhena Senior nunca participei de esporte Amador dentro do Leão o meu Pai sim, ele praticou corrida, Basquet e natação na decada de 60, ele conta que naquela época o Clulbe patrocinava até merenda para os que treinavam corrida, depois do treino tinha um mingau de aveia ou outra merenda de reposição de energia. Nesta época quem dominava as corridas era um corredor conhecido como Tartaruga o nome dele era Raimundo Paulo Ribeiro de Lacerda, à época do Tartaruga o Leão dominava as corridas de Rua, naquela época ele já fazia 10 Km entre 29 e 32 min. Diz meu Pai que o Manoel Ribeiro já estava no Leão. O Clube cresceu muito o Manoel Ribeiro necessitará de excelentes assessores para ajudar na execução dos grandes Projetos entre eles o Retorno do Rei ao Baenão e o acesso em 2019. .

  2. O CORAÇÃO desse miserável velho não infarta? Temos q unir o FENÔMENO AZUL é colocar essa peste das dependências do clube

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