Eleições
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Com o acirramento dos ânimos no plano virtual e a tensão natural de eleições muito disputadas, havia um receio dentro da Comissão Eleitoral do Clube do Remo, de confusões entre militantes das duas chapas, como quase aconteceu no primeiro pleito. Por conta disso, o trio formado por Carlos Gama, Aldebaro Klautau e Pedro Lima tomou a providência de sugerir mudanças para a eleição do dia 13/12.

Um maior controle da movimentação de pessoas no clube, proibição de venda e consumo de bebidas alcoólicas e uma nova dinâmica de apuração das urnas são os tópicos que mais chamam a atenção.

“A Lei Seca é uma regra da Lei Geral das Eleições e vigora em todo país, então julgamos que seria razoável aplicá-la nas eleições do clube também. Não haverá venda de bebidas dentro da sede, no dia, e o consumo também será controlado”, explicou Pedro Lima, que explica que o controle maior da presença e circulação de pessoas deve se concentrar na entrada do Ginásio Serra Freire, para evitar que pessoas que não estão indo para votar tumultuem o ambiente.

Por fim, as próprias mesas de votação deverão ter uma nova dinâmica neste sábado. Não haverá mudança no número de mesas, 10 ao todo, mas após o horário da votação expirar, ao invés de reunir as urnas para começar, uma a uma, a contagem dos votos, cada mesa deve se tornar mesa de apuração.

“Os mesários vão conferir todos os votos depositados e enviar apenas o relatório para a Comissão Eleitoral. Acredito que teremos um resultado mais rápido e menos turbulento assim”, definiu Lima.

Na primeira eleição, o sistema de votação foi muito contestado. Sob a alegação de que pelo menos 3 urnas teriam apresentado dados não conferentes entre o número de votantes e votos recebidos, a Chapa 1 pediu a anulação do pleito.

“Não tivemos nenhuma prova concreta que houve alteração no número de votos. Tanto que algumas das urnas que pediram impugnação apontavam mais votos para a Chapa 1 do que a nossa”, lembrou Nelson Tupinambá.

Diário do Pará, 10/12/2014