Ronaldo Passarinho
Ronaldo Passarinho

O Remo traça uma estratégia para tentar diminuir o percentual que terá bloqueado de sua parte da renda no clássico Re-Pa. Segundo Ronaldo Passarinho, advogado convidado pelo presidente Sérgio Cabeça para assessorar juridicamente o Remo na ação, o bloqueio foi ordenado porque o clube ainda não apresentou proposta para quitação do passivo trabalhista para este ano – o prazo era o último dia 15/02. Passarinho assegura que o Leão está em dia com a Justiça do Trabalho.

Ontem, Ronaldo Passarinho se reuniu com Sérgio Reis, atual vice-presidente jurídico do Remo, para que em conjunto traçassem a estratégia a ser aprenstada à juíza Silvana Matos, da 13ª vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que ordenou o bloqueio da renda azulina a ser arrecadada no clássico. Passarinho descarta a hipótese de queda total do bloqueio, mas crê que o clube consiga uma redução compatível com a necessidade do clube.

O otimismo, mesmo que parcial, de Passarinho se dá pelo fato de o Remo estar cumprindo com o pagamento parcelado de sua dívida trabalhista. “O que houve foi que o Remo não apresentou, por desencontros normais, a proposta de pagamento para este ano, o que deveria ser feito até dia 15/02. Já nos reunimos com a doutora Silvana Matos, oferendo uma alternativa a ela, e ela outra a nós. Amanhã (hoje) essa questão será decidida totalmente”, disse.

Ronaldo Passarinho evitou arriscar a porcentagem de liberação que o Remo poderá conseguir. “Não posso prejulgar a decisão que ela tomará”, disse. O advogado, que já liderou o departamento jurídico do Remo, atualmente se encontra afastado do clube. “O presidente Sérgio Cabeça me telefonou e pediu que ajudasse o setor jurídico. Mesmo não fazendo mais parte, aceitei. Pelo Remo faço qualquer coisa”, disse.

O Liberal, 22/02/2013