Josué Teixeira
Josué Teixeira

Na coletiva realizada nesta quinta-feira (20/04), o técnico Josué Teixeira minimizou os treinos de portões fechados, considerando o momento importante para conversar com seus jogadores e falar sobre o jogo.

“Às vezes, precisamos de privacidade. O futebol também tem disso. Tem o momento que precisamos conversar mais com o nosso jogador, pontuar algumas questões táticos. A intensidade do jogo, coisas que são relevantes na partida. Se você deixar em aberto, perde sua liberdade de falar com o jogador. Até uma orientação que seja dada, será ouvida e pode muito bem chegar aos nossos adversários”, disse.

Josué lembrou que os treinos do Remo já foram filmados por torcedores adversário do prédio de frente do Baenão. “Fui alertado para o detalhe. É um risco a correr”, comentou Josué Teixeira que, apesar dos treinos secretos, afirma que o time não tem segredo.

“Todo mundo sabe que o Remo precisa buscar o jogo. Temos pela frente um adversário experiente, com jogadores rodados, bons tecnicamente e cumprem muito bem as determinações táticas do Léo (Goiano). Para superar tudo isso, o Remo precisa ser uma equipe rápida, que pressione o Galo todo o tempo e não o deixe jogar. Tudo é parte de uma conversa fechada, para orientar e impulsionar a equipe”, articulou.

Josué Teixeira vem nas últimas semanas tentando resolver os problemas do time. A cada partida tem desfalque e, segundo sua versão, o aproveitamento de Eduardo Ramos não depende apenas da liberação médica, mas da sua condição física.

“Ele não participou de nenhum treino na semana e passa por exame hoje (quinta-feira). Se for aprovado, treina amanhã (sexta-feira) e sábado (22/04). Uma coisa que nunca faço é colocar em campo jogador sem condições. Eduardo é importante para o time, mas a hora é de cautela. Ele tem qualidade, mas não a responsabilidade de querer fazer tudo sozinho. Temos o Nano (Krieger) e o João Victor, que passaram por trabalho de recuperação e estão sem ritmo de jogo. É necessário contar com jogadores com intensidade para 90 minutos. É começar com quem está bem, pois aqui é trabalho e se preza muito o trabalho coletivo, sempre”, ressaltou.

O Liberal, 21/04/2017