Marcelo Labarthe e Flamel
Marcelo Labarthe e Flamel

Após uma grave lesão na panturrilha, contraída pouco antes do segundo Re-Pa da fase de classificação do Parazão, Flamel encarou uma temporada longa no estaleiro, sem poder jogar. De molho no Departamento Médico, o atleta viu Eduardo Ramos sair e voltar, o Parazão acabar, a Série C começar, e uma série de jogadores serem testados na mesma posição, sem muito êxito.

Contra o Moto Club (MA), o jogador pode ter a chance de finalmente voltar a atuar como titular. Ele se diz mais preparado para encarar o desafio, após esse processo longo de recuperação.

“Já estava à disposição para o jogo contra o Cuiabá (MT). Por uma questão de opção ou precaução, fiquei de fora. Contra o Confiança (SE), não entrei, mas já estava no banco. Depois foram 5 minutos contra o CSA (AL) e um tempo maior nesse último jogo”, lembrou.

“Acredito que assim conquistei mais confiança. Foi um período longo lesionado. É quase como voltar à estaca zero no ritmo de jogo, confiança e tudo mais”, completou o meia.

Sobre o jogo contra os maranhenses, Flamel é enfático: o time precisa vencer. “Precisamos somar 3 pontos. Os resultados das últimas rodadas nos ajudaram e permanecemos no G4, mas precisamos fazer a nossa parte, principalmente em casa, onde estamos devendo vitórias”, observou. “Já são 2 partidas seguidas de empate em casa. Contra o Moto club (MA), tem de ser uma postura diferente”, completou.

Tido como um jogador de características muito parecidas com Eduardo Ramos e que, por isso, não poderia ser escalado ao seu lado, Flamel avalia que Oliveira Canindé fez uma nova moldagem da formação do time para colocar todo mundo em campo.

“Eduardo entra como um falso 9, entre Pimentinha e Edgar, revezando comigo na posição”, explicou. “É um esquema em que a movimentação precisa ser intensa. Não só minha, mas também dos colegas que jogam mais avançados, para envolver o adversário com movimentação e posse de bola”, contou.

Diário do Pará, 23/06/2017