Zé Antônio e Eduardo Ramos

O meia Eduardo Ramos, xodó da galera, completa 31 anos neste sábado (25/03), véspera do Re-Pa. O maior presente, segundo ele, será uma vitória sobre o rival para que a comemoração seja completa, ao seu estilo. Atuando com a camisa 8 em seu retorno, Eduardo Ramos perdeu a conta de quantos clássicos participou, mas sua referência é positiva.

“Já ganhei vários e este será mais um para minha carreira. Vale muito para nós, sobretudo pela nossa invencibilidade e por tudo aquilo que o time vem fazendo neste ano”, disse.

Como o Re-Pa não tem favorito, o ídolo remista espera que o Remo esteja num grande dia para sair com uma boa vitória. O meia, há 3 anos jogando pelo Leão, tem feito duplas com vários jogadores no meio-campo.

Em 2016, por exemplo, teve uma infinidade de parceiros, mas nenhum se firmou ao seu lado. Agora, Eduardo Ramos está tendo como parceiro o paraense Flamel, que diz ser um bom meio-campista, cheio de criação e que facilita seu trabalho.

“Tempos atrás, sofria muito. Era complicado sair, criar ali no meio. Com o Flamel, existe divisão de responsabilidade, cada um sabe o seu espaço. Dizem que a gente não marca. Pelo contrário, marcamos sim, embora não sejamos especialistas. Sempre procuramos fazer o melhor para a equipe”, afirma.

Eduardo Ramos vai para o 3º jogo como titular desde o retorno do Santo André (SP), onde disputou o Campeonato Paulista, e destaca o trabalho do técnico Josué Teixeira com a “molecada” azulina, dando oportunidade a todos eles.

“É uma boa. Eles querem aparecer e o Josué está dando essa chance. Esta é a saída do Remo, valorizar o que tem em casa para ter sucesso e ajudar o Clube, financeiramente”, disse.

Longe de Belém, mas acompanhando o Parazão pela internet, Ramos não se desligou do Remo. Vibrou pela vitória azulina no primeiro Re-Pa e para o segundo tem a expectativa de que o Remo será vencedor outra vez.

“A gente sabe que nunca vai ter favorito no Re-Pa. Cada um tem sua história e eu, da minha parte, acredito no nosso time”, apostou Eduardo, que viveu os dois lados e sabe muito bem como é o clima do clássico. Toda cidade se movimenta, porque o Re-Pa, segundo Eduardo, é magnifico. “Mexe com todos”, definiu.

O Liberal, 24/03/2017