Ninguém tem dúvidas de que o Clube do Remo vive um momento financeiro delicado. Com problemas na Justiça do Trabalho e salários atrasados, os azulinos vêm tentando quitar os seus débitos para não piorar a situação. Até o momento, os salários de fevereiro, por exemplo, ainda não foram pagos.
Segundo Ricardo Ribeiro, vice-presidente do Remo, a diretoria já está trabalhando para angariar fundos e fazer o pagamento. O objetivo é pegar a renda do jogo desta quinta-feira (16/03) e a de domingo (19/03) para pagar jogadores e funcionários antes do clássico contra o Paysandu.
“O torcedor é quem está nos ajudando 100%. Começamos esta gestão com um caixa negativo e ações trabalhistas, o que nos atrapalhou bastante”, afirmou Ribeiro.
O Remo tem recebido, com certa frequência, notificações da Justiça do Trabalho, referente aos anos anteriores. Atualmente, as cotas de patrocínio e mais 30% da renda dos jogos dos azulinos são repassados para a Justiça para quitar estes débitos. Em relação aos salários atrasados, o Remo necessita de uma boa quantia.
“Pagando funcionários e jogadores, precisamos de cerca de R$ 500 mil. Já conversamos e eles sabem que estamos correndo atrás. Logo em breve, esta quantia será arrecadada e vamos fazer os pagamentos”, encerrou.
Diário do Pará, 17/03/2017
