Acesso ao Mangueirão sofrerá mudanças neste Re-Pa
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Ainda está por ser suficientemente esclarecido o descompasso entre as despesas de Remo e Paysandu no clássico que decidiu o campeonato estadual. Enquanto os bicolores arrecadaram R$ 464.365,00 e tiveram um saldo de R$ 410.234,56, os azulinos obtiveram renda de R$ 589.365 e saldo de R$ 382.948,56.

A diferença está no valor das despesas. Enquanto os gastos do Remo com a partida ficaram em R$ 206.416,44, os do rival foram de R$ 154.130,44, ainda salgados, mas R$ 52.286,00 a menos que o do Leão.

Em tempo de aperreios, com o clube às voltas com tantos encargos e dívidas, é no mínimo esquisito que a direção azulina seja tão pouco cuidadosa com os detalhes que ajudam a explicar o fosso administrativo que separa os velhos titãs do Norte.

Por exemplo, enquanto o Remo desembolsa cerca de R$ 10 mil com segurança, o Paysandu gasta somente R$ 3 mil. O lanche revela outro absurdo: preço unitário em torno de R$ 20, castigando ainda mais os já combalidos cofres remistas.

Que as lições dos clássicos decisivos do Campeonato Estadual sejam assimiladas e que o Remo ajuste sua contabilidade interna, abraçando os manuais sagrados da economia, que recomendam a cotação de preços como forma básica de emagrecer as faturas.

Blog do Gerson Nogueira, 09/05/2017