A vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu no último domingo (12/02) foi mais que um triunfo no Clássico Rei da Amazônia. Para os jogadores do Remo, o resultado foi uma confirmação da própria capacidade, especialmente para os do futebol local e/ou formados nas categorias de base do clube.
Paraense e cria da base remista, o lateral-direito Léo Rosa disputou seu segundo Re-Pa e exaltou o chamado “Projeto Cabano” do Leão.
“Disseram que o Remo não iria conseguir, porque só tem jogadores da base e gente da terra. Sei que ainda temos muito o que provar, mas com a vitória, mostramos que os clubes precisam valorizar os atletas locais”, disparou.
Entre os 34 jogadores do elenco remista, apenas 7 foram contratados para estrear no futebol paraense: os goleiros André Luís e Vinícius, os volantes Elizeu, Renan Silva e Marquinhos e os atacantes Edgar e Nano Krieger.
Alguns não são paraenses, mas já carregam experiência no campeonato local, inclusive, com a camisa do próprio Remo, como é o caso dos zagueiros Henrique e Zé Antônio e do atacante Val Barreto.
Até o técnico Josué Teixeira, nascido em Niterói (RJ), exaltou o projeto do Clube do Remo, mas fez ressalvas.
“Falamos muito sobre isso e disse a eles que passaremos por provações a todo instante. Vencemos o Re-Pa, mas vão dizer que não vamos ser campeões do Estadual. Se conseguirmos, vão dizer que não conquistaremos a Copa Verde. Se conseguirmos também, vão dizer que não é time para jogar a Série C. Se conseguirmos o acesso, já falarão que esse time não aguenta uma Série B. Então, temos que continuar do mesmo jeito para seguir vencedores”, falou.
O Remo se reapresentou na tarde desta segunda-feira (13/02) para iniciar os preparativos para enfrentar o Brusque (SC), pela primeira fase da Copa do Brasil, às 18h15 (horário de Belém) desta quinta-feira (16/02), no estádio Augusto Bauer, em Brusque (SC).
Por jogar fora de casa, o Leão pode até empatar que se classificará para enfrentar o Corinthians (SP), na segunda fase da competição, em jogo no Mangueirão.
ORM News, 13/02/2017
