Remo 0x0 América-RN (Max, Fernando Henrique e Eduardo Ramos)
Remo 0x0 América-RN (Max, Fernando Henrique e Eduardo Ramos)

Sem conseguir fechar as contas salariais neste fim de temporada, o Remo leva pendências para 2017, quando ainda terá 100% de bloqueio nas verbas de patrocínio (R$ 827 mil da Funtelpa e R$ 54,5 mil mensais do Banpará) e de 30% nas bilheterias, pela Justiça do Trabalho.

A entrada na Copa Verde, pelo avanço no ranking da CBF, dá uma perspectiva importante às finanças azulinas. Basta observar o que essa competição rendeu nas 3 primeiras edições. Entre bilheteria e as nanicas cotas de participação, o Leão lucrou R$ 1,7 milhão, média de R$ 566 mil por edição. Dinheiro sempre providencial na realidade azulina.

Além da Copa Verde, o Leão vai ter o Campeonato Paraense e a Série C em 2017, com alguma possibilidade de participação também na Copa do Brasil, pelo avanço no ranking da CBF.

Este ano, o Remo pecou ao formar e reformar o time com contratações infelizes, compondo folhas salariais acima da capacidade de pagamento. Para 2017, se quiser equilibrar as contas, terá que formar uma base regional e ser verdadeiramente criterioso nas importações.

Antes disso, os associados terão que ser muito criteriosos no dia 12/11, quando irão eleger a nova diretoria para o biênio 2017/2018.

[colored_box color=”yellow”][one_half last=”no”]Dos 3 técnicos do Remo na temporada, foi Leston Júnior quem teve o melhor aproveitamento (55,5%) em 12 jogos, com 5 vitórias, 5 empates e 2 derrotas. Waldemar Lemos também dirigiu o time azulino em 12 jogos e conseguiu 44,4%, com 4 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Marcelo Veiga comandou o Leão Azul em 13 jogos e teve o pior aproveitamento (35,8%) com 3 vitórias, 5 empates e 5 derrotas. Veiga trabalhou em todas as competições do clube na temporada: Parazão, Copa do Brasil, Copa Verde e Série C. Ou seja, contribuiu em todos os fracassos.[/one_half][one_half last=”yes”]Revelação feita por Luiz Carlos “Imperador”, de que foi preterido por Waldemar Lemos no Remo por causa de uma briga que tiveram na Cabofriense (RJ), em 2007, deixa no ar algumas questões. O atacante teria contribuído em campo? Lemos não deveria ter comunicado ao clube que o atleta não jogaria com ele? Afinal, se fosse liberado antes, o atleta não geraria custos desnecessários. Sendo verdade o que Luiz Carlos alegou, Lemos teria pecado contra o clube. Porém, não é correto fazer qualquer julgamento sem que o técnico tenha dado sua versão.[/one_half][/colored_box]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 29/09/2016