Jogadores remistas realizam coletivo
Jogadores remistas realizam coletivo

Repetindo o mesmo discurso que fez antes de chegar ao Baenão, o técnico Cacaio foi categórico ao resumir o primeiro contato com os jogadores, após o coletivo. Sem muito convívio com o plantel, admitiu que precisou observar com mais atenção o grupo, embora já tenha tido outros contatos como técnico do Cametá, e que os resultados a partir de agora dependem significativamente do empenho e da entrega na hora dos jogos.

“O primeiro contato foi o melhor possível. Para ser sincero, esperava coisa pior, mas me surpreendi com a primeira vista. Tivemos uma conversa bem produtiva”, confessa o treinador.

Cacaio tomou conhecimento de todos os acontecimentos internos do clube, inclusive da possibilidade da saída de Flávio Caça-Rato, Mateus Carioca e Ciro Sena. “Cada jogador tem suas necessidades e sabem o que têm ou não a receber. Cabe a eles avaliar. Não posso julgar ninguém por isso”, esquiva-se.

Porém, o técnico já analisa os possíveis substitutos. “Nós temos o Yan, que é um bom zagueiro e já provou isso em campo. Se algum jogador não ficar, temos outros que, com certeza, vão dar conta do recado”, avisa.

O único pedido que Cacaio fez foi direcionado à própria torcida. Por saber que chegou em uma condição desfavorável e com muita pressão, o técnico acredita na força da união entre atletas e arquibancada.

“Se não tiver nenhum problema, provavelmente esse time será o titular. Quando formamos um bom grupo, a torcida vem junto e quando isso acontece, ninguém segura. Esse é o nosso objetivo aqui no Remo”, resume Cacaio, sobre o time para esta quinta-feira (02/04), contra o Atlético (PR).

Diário do Pará, 01/04/2015