Na fase inicial de preparação para a Série D, os azulinos passaram exatos 46 dias em treinamentos, sob a supervisão do técnico Cacaio. Quando o campeonato começou, o time obteve um empate e uma vitória, que garantiram a co-liderança do Grupo A1. Após a segunda rodada, outra parada, dessa vez na tabela.
Ao todo, os remistas terão 61 dias especificamente para treinos, contando com os 46 anteriores e mais os 15 de folga. Para os atletas, tanto treino e pouco jogo pode oferecer apenas o aprimoramento de alguns quesitos falhos.
“Penso de uma forma: tempo, a gente não pode reclamar nunca. Tivemos tempo bastante e suficiente para entrar em forma, ajustar a equipe, mas tem o outro lado. Treino é diferente de jogo e só temos o ritmo com os jogos. Foram alguns jogos que fizemos e a gente espera que antes mesmo do ‘mata-mata’ alcancemos um padrão de jogo bom”, ressaltou o volante Chicão.
Tanta teoria, para outros atletas, é compreensível por oferecer ao grupo um ponto de vista diferente do habitual. Na Série D nacional, a parte técnica, principalmente, sofre um grande prejuízo, daí a importância dos treinos.
“A gente leva para o campo as coisas boas dos treinos, mas no jogo é diferente. Às vezes mais difícil, às vezes mais fácil. A dificuldade para a gente, nessa Série D, é que os adversários sempre vêm atrás da linha da bola”, alegou o atacante Léo Paraíba.
Diário do Pará, 30/07/2015
