Remo 1x3 PSC (Bismark)
Remo 1x3 PSC (Bismark)

O clássico deste domingo (26/04) será o quarto disputado entre os maiores times da Amazônia. Desconsiderando o empate ocorrido em janeiro, em uma partida sem valor oficial, o time bicolor leva vantagem por ter vencido dois duelos, contra um do Remo. O primeiro deles encheu a torcida bicolor de empolgação. No entanto, os tempos mudaram e o Leão de hoje, segundo os próprios atletas, em nada lembra aquele time do início da temporada.

Tecnicamente é verdade. O time passou a trabalhar mais a bola, sem se preocupar demasiadamente com as finalizações. Diminuíram os chutes sem rumo, a capacidade de decidir em bola parada também melhorou e, acima de tudo, a confiança entre os atletas é outra.

Em linhas gerais, o Paysandu, embora seja um adversário conhecido e perigoso, é encarado apenas como mais um entre tantos já vencidos pelos azulinos na atual temporada.

“São equipes que se conhecem e isso representa um risco muito grande. Qualquer erro pode representar uma derrota ou coisa do tipo. Eles estão preparados, mas a nossa equipe também está bem e vem em uma crescente muito boa”, avalia o meio-campista Ratinho.

Os bicolores têm dois desfalques de peso para o clássico: o atacante Bruno Veiga e o meia Rogerinho não vão a campo. O primeiro foi expulso contra o Parauapebas, enquanto o segundo continua entregue ao Departamento Médico do clube.

Melhor para o time remista, que terá força total, sobretudo no ataque, com as opções de Val Barreto, Rafael Paty e Bismark, além da opção pelo garoto Sílvio, que fez o gol que levou a disputa da vaga na final da Copa Verde para os pênaltis.

Entre todos, embora seja reserva, Val Barreto é o jogador que talvez mais seja identificado com o clássico. “É um jogo muito bom de disputar. Estou na reserva, mas sempre me encontro pronto e esperando para atuar. Posso dizer que sou um reserva de luxo”, ressalta.

Diário do Pará, 24/04/2015