Max, Nadson, Levy, Igor João e George Lucas
Max, Nadson, Levy, Igor João e George Lucas

Muito conhecido do técnico Cacaio, com quem já trabalhou no Paragominas, o novo preparador físico azulino, Róbson Melo, não quis saber de pegar leve com o elenco. Já no segundo dia de treinamento ele deixou claro que a fase de descanso já passou.

“A recuperação já foi dada. Vamos começar valendo. Eles tiveram um período de 15 dias para se recuperar, descansar a musculatura. Para um atleta de alto rendimento, é um bom tempo, sem contar que hoje em dia o atleta se cuida na parte extracampo. Pegamos um grupo que não estava ‘zerado’, mas em condições. Uma pré-temporada vai cercar as valências físicas de cada atleta”, comentou.

Melo explicou que a comissão técnica está primeiramente traçando um perfil detalhado do elenco para, em seguida, definir a forma dos treinamentos que serão dados.

“Está sendo desenhado o perfil fisiológico dos atletas, para que a gente monte a melhor programação. Será por etapas, embora saibamos que os atletas não vêm do zero. O nosso maior cuidado é dosar a carga de trabalho para que esse atleta não venha a se desgastar ou perder rendimento”, disse.

“A competição está distante, mas é preciso trabalhar toda parte física, técnica e esperamos, até o dia 12/07, estar acima de 65%. Pela dedicação deles, acreditamos que o time estará bem para a Série D”, completou.

Para o preparador, a possibilidade de uma pré-temporada fora de Belém é algo que o agrada, não só pelo aspecto dos treinamentos, mas também pela possibilidade de unir mais o grupo.

“Sou favorável. A pré-temporada serve para uma série de fatores. A gente espera que o clube possa fazer na reta final, para que volte mais afiado e os atletas se unam e criem uma melhora física durante o campeonato”, completou.

Esse período de treinos no interior do Estado não está confirmado. O que a diretoria trabalha é para marcar amistosos.

“A gente está fazendo alguns contatos. Têm umas quatro prefeituras que entraram em contato, mas ainda falta fechar para poder divulgar. Eles estão apresentando propostas e nós estamos analisando. Existe uma cota mínima em torno de R$ 30 mil, aí vamos conversar. Menos do que isso o Remo não vai, porque não é viável”, explicou o diretor de futebol Cláudio Bernardo.

Amazônia, 29/05/2015