Eduardo Ramos e Léo Paraíba
Eduardo Ramos e Léo Paraíba

O pequeno Léo Paraíba, autor de 2 gols na Série D até aqui, passou em branco contra o Palmas (TO), mas não deixou de chamar atenção. Com muita movimentação, abriu espaço para as subidas ao ataque e as acionadas ao atacante Kiros. Na comemoração do segundo gol, ganhou pontos com a torcida ao correr em direção ao banco do time tocantinense e “simular uma penalidade”, em referência ao lance que provocou a derrota no jogo de ida.

Não é errado dizer que Léo Paraíba correu por dois jogadores. Ele mesmo explica que parte da sua movimentação foi para poupar o camisa 10, Eduardo Ramos.

“A gente tem um jogador muito especial, chamado Eduardo Ramos. Quando a bola cai no pé, ele faz a diferença. Independente de quem corra por ele, vale a pena, porque ele jogou muito, fez gol e fez a diferença no jogo”, enalteceu Paraíba.

Se no primeiro tempo a movimentação foi total, Léo reconhece que, na segunda etapa, o time “puxou o freio de mão”, mas defende a estratégia adotada.

“Acho que válido. Estava 3 a 0, com o jogo praticamente ganho. Tiramos o pé um pouco, trabalhamos a bola, mas nós ainda criamos e perdemos alguns gols. O mais importante era chegarmos no resultado do jogo e chegamos. Agora é descansar e se preparar para outra pedreira”, disse o atacante.

Léo Paraíba espera jogos difíceis diante do Operário (PR), mas não acredita que, necessariamente, o time precise mudar o sistema de jogo.

“A maioria dos times brasileiros joga com três atacantes. Se os dois atacantes que jogaram pelos lados souberem marcar, acho que dá, sim. Independente de quem joga, acho que o professor (Cacaio) vai optar por quem joga melhor lá na frente”, opina.

Léo diz que a reação da torcida no sábado (03/10) foi comovente e que, mesmo que o time enfrente uma dureza no primeiro jogo, é muito bom saber que poderá contar com a torcida na volta.

“São dois jogos. Era o que a gente queria. Levamos muita pancada pelo primeiro jogo, mas sabia que eles iriam jogar ao nosso lado. Sabemos que será difícil, mas que a torcida vai estar do nosso lado quando a gente precisar”, encerrou.

Diário do Pará, 06/10/2015