André Cavalcante
André Cavalcante

Se os jogadores de Remo e Paysandu “descansam” com a ausência de ambos nas semifinais do primeiro turno do Parazão, os diretores aquecem os bastidores. Neste sábado (28/02), o ex-diretor jurídico do Leão e atual Conselheiro do clube, André Cavalcante, publicou em sua conta pessoal em uma rede social que, se o presidente Perdro Minowa aceitar dividir a renda do Re-Pa do segundo turno do campeonato com o Paysandu, representará um pedido de destituição do “Anjo do Oriente” do cargo.

Se Minowa aceitar dividir a renda do Re-Pa sem comprovar a contrapartida para o Remo, representarei contra ele no Condel.
Pedirei a destituição dele do Codir do Remo pelo evidente prejuízo que ele trará para os combalidos cofres do Clube.
Já chega! Se o Minowa aceitar dividir a renda, proponho a torcida do Remo que façamos um grande protesto contra o desamor ao Clube.
Em respeito aos remistas, vou tentar resumir meu pensamento. Até 2014 haviam 2 jogos. Abria-se mão de metade da renda na ida porque na volta teria a contrapartida. Nesta, terá 1 jogo e, portanto, não terá contrapartida. Assim, não há que se falar em quebra de palavra, pois nada se acertou para essa fórmula.

A polêmica se dá pelo fato de que o regulamento do Parazão 2015 estabelece que a renda dos jogos deverá ser totalmente repassada ao clube mandante. Sendo assim, o único Re-Pa previsto na tabela – que está marcado para a 4ª rodada do segundo turno, às 16h do dia 29/03, no Mangueirão, em Belém – renderia verba somente aos cofres azulinos.

Diante do tema, o Paysandu propôs a manutenção do acordo que vinha ocorrendo nos últimos anos, com os dois dividindo a venda e, consequentemente, a renda dos clássicos.

“Ainda não se decidiu nada sobre este assunto e ainda vai demorar muito para que isto aconteça. O Paysandu não procurou o Remo para falar sobre nada. Enquanto isto não acontecer, não temos o que conversar aqui”, falou Pedro Minowa, sem se pronunciar acerca das publicações de André Cavalcante.

ORM News, 28/02/2015