Cacaio
Cacaio

A demissão do técnico Zé Teodoro contraria perfeitamente a ideia de que a única coisa que importa é a vitória. O jogo bonito e o espetáculos, que há muito deixaram de ser prioridade, mostraram mais uma vez que no Leão ainda são de extrema importância.

Zé Teodoro é o exemplo mais claro: em 12 jogos, foram 7 vitórias, 3 derrotas e 2 empates. Embora estivesse há 9 jogos sem perder, a queda diante do Paysandu foi mais pesada do que esperava.

“Ele sentiu que o clima não estava favorável para permanência, conversou, colocando a diretoria à vontade para tomar a decisão mais adequada. Achamos melhor fazer a troca e ele aceitou na boa”, explicou o diretor de futebol, Cláudio Bernardes, que confirma a negociação, mas nega qualquer tentativa de tirá-lo do cargo antes da derrota no clássico.

“Tanto que não houve nenhum contato com outros técnicos e nem sondagem. Definimos isso hoje (segunda-feira) de manhã. Tentamos, a principio, o Lecheva, mas ele tem uma rescisão muito grande e foi descartado. Era Lecheva ou Cacaio”, diz, selecionando o técnico no hall que parece ser o mais emergente do futebol paraense.

“Já existia um planejamento. Os diretores observam os técnicos locais e o Cacaio era um dos mais bem avaliados, além de ter tido passagem por aqui. Só temos um jogo da fase classificatória e um técnico de fora precisaria mais tempo para conhecer o grupo. Isso foi um dos pontos positivos que pesou para a vinda dele”, conclui o dirigente.

Diário do Pará, 31/03/2015