Juninho e Cacaio
Juninho e Cacaio

Embora o placar tenha sido satisfatório, os meios que os azulinos tiveram para conseguir vencer foram claramente sacrificantes. A oscilação tática foi gritante.

De um primeiro tempo apagado, sem consistência, jogadas de qualidade ou talento, o Remo conseguiu, através de algumas mudanças de posturas, mudar o panorama e colocar 3 gols na meta adversária no decorrer da etapa final. Quem apareceu, de fato, foi o meia Eduardo Ramos, mas para o técnico Cacaio, a mudança foi geral.

“Desloquei mais o Juninho para trás e o Eduardo ficou mais solto na frente. Ele não é um meia-armador, é um jogador de arranque, como vimos. Temos que encaixar o time todo, para que as peças possam jogar não só com ele, mas com todos do elenco”, disse o técnico, negando que o meia tenha se sobressaído isoladamente.

“Como falei para eles, temos que ter tranquilidade para esperar o melhor momento. No primeiro tempo, tivemos 3 ou 4 chances de gols, mas não fizemos. Agora, no segundo foi diferente, a sorte nos ajudou e os gols do Eduardo foram uns achados. Já melhoramos, eles estão de parabéns pela luta, agora vamos arrumando o time aos poucos”, acrescenta.

Na próxima segunda-feira (10/08), o Remo encara o Nacional (AM), na Arena da Amazônia. Por ser considerado o adversário mais difícil até aqui, dificilmente Cacaio vai apostar na trinca de atacantes que encerrou o jogo na Arena Verde.

“Não é sempre que isso será possível. Por exemplo, vamos para um jogo difícil contra o Nacional (AM) e não podemos entrar em campo com 3 atacantes. Vamos voltar no 4-4-2, ver quem vamos encaixar. Com o Ilaílson e o Léo, ganhamos velocidade, mas perdemos referência, com outros, o time ganha referência, caso do Paty”, concluiu.

Diário do Pará, 03/08/2015

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