Rafael Paty
Rafael Paty

Entra dia, sai dia, e os remistas continuam a bater em uma tecla que tem incomodado, embora o time tenha disputado apenas 2 jogos na Série D. Contra o Vilhena (RO), o volante Chicão fez o gol dos azulinos, enquanto no jogo seguinte, diante do Rio Branco (AC), coube ao zagueiro Henrique garantir a primeira vitória. Os atacantes estão em débito.

Se Rafael Paty, Aleílson, Welthon, Sílvio e Léo Paraíba não têm correspondido, cabe ao técnico observar onde está o erro. Na tarde desta terça-feira (28/07), mais uma vez, Cacaio colocou os homens de frente para calibrar os chutes. Tiros diretos, cruzamentos, passes longos e até cobranças de pênaltis. De todos os jeitos, os jogadores de ataque trabalharam. A pressão que se acumula, segundo alguns, é normal.

“Lógico que todos queriam que saíssem vários gols e eles estão sendo cobrados. Eles têm que ter calma, até porque não são meninos e já apresentaram algo de diferente. Paty e Aleílson sempre foram artilheiros, mas infelizmente a bola não está entrando e futebol é fase. Uma hora os gols vão aparecer, mas eles precisam de tranquilidade”, apoiou o goleiro Fernando Henrique.

Por outro lado, para ele é bom defender dezenas de chutes. “Isso ajuda também na nossa preparação. Os treinos ficam mais fortes e a gente do gol não foge da briga, estamos aqui para ajudar e a perfeição só vem com os treinos”, argumentou.

Apesar do jejum, a atual dupla de ataque remista já foi artilheira, em ocasiões diferentes, em nada menos que as últimas quatro edições do Parazão, sendo três de Rafael Paty (2012, 2014 e 2015) e uma de Aleílson (2013).

Diário do Pará, 29/07/2015