Belterra
Belterra

Ídolo da década de 90, o zagueiro Belterra participou de diversos títulos do Remo e de momentos importantes como o 7º lugar na Série A em 1993. Com tanto tempo de Baenão, o zagueiro conhece como ninguém a torcida azulina. Por isso, ele convoca o Fenômeno Azul para o Mangueirão, acreditando que com a força das arquibancadas, o Leão pode reverter a vantagem do Palmas (TO) e sair classificado para as quartas de final da Série D.

O que o Remo precisa para se classificar?

O Remo precisa levar essa classificação com a torcida acompanhando, incentivando até o fim. É dentro de casa o jogo e tem que procurar incentivar. O time jogando bem e com a torcida junto, as coisas vão dar certo. O time tem que marcar em cima, não dar espaço para o adversário e procurar fazer os gols. Espero que passe para a outra fase. É possível.

Como anda o coração azulino depois de ter parado de jogar futebol? Continua acompanhando o Remo?

Acompanho os jogos. Quando tem jogo, acompanho os resultados e espero que nessa decisão o Remo consiga o objetivo que é a vitória.

Tem algum zagueiro que tenha passado no Remo depois de você tenha gostado?

Gostei do Magrão. É um menino que jogava no Remo (2005) e me tinha como exemplo. Tive oportunidade de jogar junto com ele naquele jogo de Másters. Espero que apareçam outros zagueiros bons e que o Remo volte a Série A, como nos tempos que joguei.

Qual o segredo para um zagueiro se destacar no futebol de hoje, que é muito físico?

O cara tem que se preparar fisicamente, treinar muito. Não achar que já é o melhor. Sempre treinar, se antecipar. Depois do treino, treinar um pouco a mais, trabalhar colocação na área. Quando terminava o treino, eu fazia o serviço “extra”. Um lançamento, bola na área para tirar com a cabeça, com o pé. Jogador tem que fazer todo esse “a mais”, para na hora do jogo não faltar nada e não ter problema algum.

Portal Arquibancada, 01/10/2015