O pedido de novo prazo (30 dias) para pagamento de parcelas atrasadas ainda não teve despacho da Justiça do Trabalho. Uma parte dos credores concordou e outra não se manifestou. Diante disso, a comissão que representa o clube no TRT está orientando o presidente Manoel Ribeiro a fazer urgentemente o pagamento pendente de R$ 150 mil, antes do despacho, para evitar as consequências, que podem ser desastrosas.
No pacto atual, em 14 meses, o Remo reduziu o débito em aproximadamente 30%, mas se não fizer o pagamento e sofrer uma decisão contrária, serão perdidos todos os benefícios do acordo e a dívida pode ficar além dos R$ 12 milhões contabilizados em novembro de 2015.
Neste caso, haveria perda dos descontos, aplicação de multas e juros, além da volta das investidas para leilão do Carrossel e bloqueio integral de bilheteria.
Causador da nova crise entre o Remo e o TRT, o presidente Manoel Ribeiro não compareceu ao Tribunal no pedido de novo prazo, nem à última reunião do Conselho Deliberativo, fugindo das repreensões. Quem ouviu as cobranças do Condel pela irresponsabilidade do presidente foi seu vice, Ricardo Ribeiro, que o representou.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 02/03/2017
