Sede Social
Sede Social

Nesta segunda-feira (29/08), o diretor comercial do Remo, Jader Gardeline, falou sobre as dívidas acumuladas pelo clube ao longo dos últimos anos. Com a adesão ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), o Leão parcelou débitos do INSS e da Receita Federal. Com relação aos problemas trabalhistas, Gardeline acredita que o clube pode zerar a dívida em até 3 anos.

“A adesão ao Profut acontece em duas etapas: primeiro, com o parcelamento da dívida com o FGTS, que parcelamos com pagamento de R$ 16 mil por mês. Esse recurso é bancado pela Timemania. O Remo é o campeão em apostas no Pará e, com o arrecadado, podemos pagar 2 ou 3 parcelas por mês. Em 15 meses, não teremos mais essa dívida. Depois vem o parcelamento com a Receita Federal. Esse débito estava em R$ 17 milhões, mas reduzimos para R$ 10 milhões sem os juros e multas”, comentou.

“Ainda temos a dívida trabalhista, que estava em torno de R$ 11 milhões. Todo o patrocínio é depositado diretamente para a vara centralizadora, assim como 30% da renda dos jogos. Esperamos acabar com essa dívida na Justiça do Trabalho em até 3 anos”, projetou.

Jader Gardeline também explicou a situação das obras do estádio Baenão. De acordo com ele, o projeto #SouBaenão – que tinha como principal ação a venda de peças de porcelanato, confeccionadas com o nome do torcedor que colaborasse com a compra – arrecadou cerca de R$ 200 mil. Segundo o diretor comercial, as obras estão paradas em razão de problemas burocráticos e a expectativa é reabrir a praça esportiva no Campeonato Paraense de 2017.

“O #SouBaenão foi um projeto de sucesso. Os recursos foram aplicados no estádio, com a construção de muros e do sistema de irrigação, recuperação do gramado, reforço estrutural da arquibancada… O projeto deu uma pausa por conta de que precisávamos regularizar a obra e descobrimos um débito de IPTU dos últimos 5 anos, mas o Remo tem isenção de IPTU e já entramos com o requerimento para isso”, informou.

“O que ainda nos deixa preocupados é o sistema elétrico, que tem que ser refeito, desde a fiação aos refletores. Existia o interesse de um investidor, mas ele queria pelo menos a realização de um jogo neste ano e não temos tempo para isso. Nosso grande desafio é reabrir o Baenão para o Campeonato Paraense e vamos continuar trabalhando para isso”, concluiu.

Globo Esporte.com, 29/08/2016